“É preciso quebrar o gelo diante dos problemas
graves que, de tão comuns, teimam em parecer normais. Indignar-se é o primeiro passo. Acreditar na realização do impossível e não se deixar curvar diante do pessimismo podem ser os próximos passos no caminho rumo às mudanças.” (1992)
Herbert de Souza (betinho)
Dias 20 e 21de Agosto , em Campinas, acontece o Encontro dos Cursinhos Populares. O evento pretende reunir os vários agentes atuantes nas esferas dos cursinhos populares. A comissão de organização prevê a presença de cerca de 300 pessoas que participarão dos debates temáticos, trocas de experiências, formulação de estratégia e formação política.
Reunião do Forum dos Cursinhos Populares – São Paulo – 19/02/11 e 20/02/11
Presentes: Cursinho da Psico (Antonio, Henrique, Carol, Leticia, Marquinhos, Fabiana, Helton, Mayra), Cursinho TRIU- Campinas (Cabé, Chicão), Cursinho Herbert de Souza - Campinas (Silas, Gabriel, Aristóteles), Cursinho CEU/UNESP- Franca (Kelson, Frisson, Thiago, Evandro, Jéssica), Cursinho Práxis (Toni), Cursinho do CRUSP (Angélica, Douglas).
Pauta:
Apresentação dos Cursinhos presentes
8º Fórum Ribeirão Preto e Região.
1º Encontro Regional dos Cursinhos Populares
Sites dos que CONSTROEM O ENCONTRO:
PRAXIS: www.institutopraxis.org.br
Núcleo de Consciência Negra:
Links citados como referência:
Deliberações:
A organização do 1º Encontro Regional dos Cursinhos Populares não oferece risco a manutenção dos Fóruns de Ribeirão Preto e Região. A proposta do Encontro é fomentar a articulação de outras regiões que não estão tão organizadas como Ribeirão. Dessa maneira, a plenária do Encontro Regional jamais decidirá sobre a organização dos Fóruns de Ribeirão e Região.
Considerando a importância histórica da participação de Ribeirão Preto no movimento dos Cursinhos Populares do interior, e tendo em vista a confusão gerada pela proposta de realização do 8º Fórum de RP e Região paralelo ao 1º Encontro Regional dos Cursinhos Populares, em Campinas, o cursinho da UNESP-Franca ficará responsável por se reunir com os Cursinhos de Ribeirão para esclarecer possíveis dúvidas relacionadas à organização destes encontros.
Sobre a Estrutura do Encontro dos Cursinhos Populares 2011
Alojamento: Será realizado em Campinas, na Escola Estadual Ercy Moraes que se situa entre três Pontos de Cultura.
Alimentação: Os alimentos serão cotizados entre os Cursinhos participantes, ficando a cargo de cada Cursinho colaborar com os alimentos solicitados pela comissão organizadora. No evento haverá uma comissão fixa que, precisando, contará com possíveis colaboradores de cada cursinho.
Número máximo de participantes: 300 pessoas
Data de realização: 20 e 21 de agosto
Valor da Inscrição: R$10,00
Obs.: Estipulamos um valor simbólico para a inscrição a fim de cobrir custos referentes à divulgação e a materiais para a manutenção da infra-estrutura do evento (ex.: canecas, produtos de limpeza, etc.)
Camisetas: Cada participante poderá levar uma camiseta para silkar com tela referente ao evento.
Tema: Acesso e Permanência Estudantil na Universidade e no Cursinho Popular.
Apresentação dos Cursinhos: Cada Cursinho ficará encarregado de levar um pôster com informações sobre o Cursinho para ser exposto no evento.
Câmaras Temáticas: São espaços privilegiados de discussão em grupos pequenos. As câmaras podem ser propostas pelos Cursinhos participantes. As propostas devem chegar até o dia 13/03/11, com as ementas explicando o tema e o facilitador responsável pela câmara temática. Qualquer estudante ou educador de qualquer Cursinho poderá propor uma câmara.
Prazo para a entrega das EMENTAS: 13/03/11
Cronograma de Atividades:
Sábado
7h30 às 9h30: Credenciamento
10h: Mesa de Abertura: “Acesso e permanência na universidade” [sugestão de alteração/ampliação: “Acesso e permanência estudantil nos Cursinhos Populares”]
12h: Almoço
14h: Câmaras Temáticas relacionadas com o tema central.
16h: Momento Cultural
16h30: Fechamento das Câmaras (socialização das discussões realizadas).
18h: Jantar
19h: Noite Cultural (Fazenda Roseira)
Domingo
9h: Câmaras Temáticas
10h30: Momento Cultural
11h: Fechamento das Câmaras
12h30: Almoço
13h30: Oficinas Artísticas e Culturais
15h: Avaliação [Balanço do evento] (separada por regionais)
16h: Encerramento (Carta de Intenções sobre sede dos próximos Fóruns).
Câmaras Temáticas Propostas
1- Sistema Prisional
2- Aspectos Jurídicos da institucionalização
3- Atividades Culturais
4- Diversidades no Cursinho
5- Projeto Político Pedagógico
6- Estrutura e Poder na Universidade
7- Cursinho e Trabalho
8- Inserção do Cursinho na Comunidade
9- Redução dos estudantes da Escola Pública na Universidade Pública.
10- Papel Político do Estudante de Cursinho Popular
11- Cursinho Popular: Assistencialismo ou Movimento Social
12- Recursos Educacionais Abertos
13- Estratégias Pedagógicas Diferenciadas
Produção de Material de Divulgação: Será confeccionado um material suporte para a discussão nos Cursinhos e para a divulgação.
Os textos devem ser entregues até o dia 30 de abril.
Estrutura do Caderno:
- Histórico do 8º Fórum de RP e região.
- Apresentação do 1º Encontro Regional dos Cursinhos Populares.
- Apresentação do Tema.
- Desdobramentos do tema.
- Orientações sobre o funcionamento.
- Mapas do local
- Ementas das Câmaras Temáticas.
- Apresentação dos Cursinhos Populares participantes.
- Informações sobre as universidades públicas: formas de acesso, formato do vestibular; assistências, estratégias e apoio à permanência estudantil na universidade. Cada cursinho fica responsável por fazer o levantamento das universidades de sua própria cidade e/ou cidades próximas.
SEGUE A ATA DA REUNIÃO COM UMA BREVE APRESENTAÇÃO DOS CURSINHOS E O QUE FOI DISCUTIDO.
SEGUE A ATA DA REUNIÃO COM UMA BREVE APRESENTAÇÃO DOS CURSINHOS E O QUE FOI DISCUTIDO.
Reunião Cursinhos Populares – 27/09/10
Local: Maloca Escola Livre: Gráfica e Editora Popular – Campinas-SP. (Silas e Moacir)
Cursinhos presentes:
UNESP- Franca
TRIU – Campinas
Cursinho da Psico - SP
Herbert de Souza - Campinas
Cursinho Grêmio da Poli - SP
Núcleo de Consciência Negra - SP
Instituto Práxis- Franca
Champanhat - Franca
Cursinhos de Ribeirão Preto (CAP, NAVE, PEIC, Conexão, Geraldo Amor Espin).
Expectativas:
-Conhecer os cursinhos populares presentes. Saber como são suas propostas pedagógicas, como se organizam, quais dificuldades têm enfrentado, quais práticas têm inventado. (Ribeirão/ Franca/ Campinas/ SP).
-Chamar outros cursinhos que não puderam ser contatados. São Carlos, por exemplo.
Movimentação:
7º Forum dos Cursinhos Populares de Ribeirão Preto e região. (Franca e Passos)
(Temáticas para discutir Educação).
Pensar sobre a evasão.
Discutir o material pedagógico.
Mapeamento:
Quem somos?
Onde estamos? – Articulação em rede.
Quais são os nossos objetivos?
Movimento Social? Ter como horizonte o movimento social?
- Muitas vezes nos sentimos isolados dentro das nossas ações.
Este momento de encontro é ao mesmo tempo o começo de uma coisa incrível, e a continuidade da luta pela mudança no acesso à Universidade daqueles que vieram antes de nós.
- Como fortalecemos esse movimento para que ele continue crescendo e se desenvolvendo? Continuidade a essa rede.
- Uso de ferramentas de comunicação? Quais? Vamos criar um grupo?
Manutenção do Cursinho (Captação de Recursos?):
-Experiência de Campinas (Herbert de Souza): Ministério da Cultura aprovou projeto de gráfica popular.
-Projeto Universidade e Diversidade: estudantes do cursinho receberam bolsa de estudo (parceria MEC/UNESCO/Banco Mundial).
- Cursinho da UNESP – Franca é mantido pela Universidade. (Foi oferecido pelo Serra 1,5 milhão para injetar nos Cursinhos Populares da UNESP. Dos 33 cursinhos da UNESP só o Cursinho de Franca rejeitou esse dinheiro, os outros 32 aderiram ao convênio). Dentre os motivos da rejeição estão: o questionamento em relação ao investimento em cursinhos, em detrimento, das escolas públicas da região; a manutenção do regime de voluntariado dentro do Cursinho, não permitindo que pessoas se aproximem do Cursinho com objetivos puramente financeiros; o receio em relação às políticas do terceiro setor.
Apresentação dos Cursinhos:
UNESP- Franca: Já existe há 13 anos. Estão registrados como uma Associação. Recebem 260 estudantes por ano. São cerca de 1300 inscritos no processo seletivo. Conta com 40 professores voluntários. Funciona no período diurno e noturno, num prédio alugado pela própria UNESP. Teve como recorde de aprovação 72 pessoas em um ano. O curso é totalmente gratuito. Mas, sofre com a evasão dos estudantes que migram para as faculdades particulares. A evasão também ocorre por parte dos professores. Podem contribuir com apoio jurídico aos outros Cursinhos Populares. Em Franca, uma articulação dos Cursinhos da cidade conseguiu passe escolar para os estudantes dos Cursinhos. Por meio de abaixo assinado foram coletadas 12 mil assinaturas, 5% do eleitorado de Franca, o que possibilitou a aprovação do projeto. Esse trabalho fortaleceu o Cursinho da UNESP de Franca, e os demais cursinhos da região. Trazem para este encontro duas propostas tiradas no Forum de RP e região: Abaixo assinado para a Assembléia Legislativa de SP, para a reserva de 50% das vagas das Universidades Públicas Paulistas para os estudantes de escola pública. Para isso, é necessário recolher 1% da assinatura do eleitorado do estado, aproximadamente, 280 mil assinaturas.
Cursinhos de Ribeirão Preto - Débora (CAP, NAVE, PEIC, Conexão, Geraldo Amor Espin):
Fazem divulgação em conjunto dos processos seletivos.
Realizam uma semana interdisciplinar de Arte e Cultura.
Desde 2004 participam da organização do Forum dos Cursinhos Populares de Ribeirão Preto e região. O Forum teve sua oitava versão neste ano, participam dele Franca, Jabuticabal, Ribeirão Preto, Viçosa e Passos.
Cine PEIC – Promove discussões sobre filmes, em que são convidados vários cursinhos de Ribeirão.
Na aula inaugural, realizada no começo das turmas, explica-se o que é um cursinho popular, qual é a perspectiva de um professor voluntário. Discutem também sobre a necessidade de cooperação entre os estudantes, o objetivo do Cursinho não é promover a competição.
Durante algum tempo aconteceram reuniões mensais entre os Cursinhos que tinham como tarefa o estudo de alguns autores como Gramsci, por exemplo.
Rede Emancipa (Eduardo)
É gratuito. Todos os funcionários são voluntários. As aulas acontecem nas escolas públicas durante os sábados. Não utiliza apostila. Na grade existem espaços para discussão.
Também sofre com a evasão dos estudantes.
Existe uma integração entre os Cursinhos que formam a rede (10 cursinhos).
TRIU (USP, UNICAMP e UNESP)- (Cabé e Chicão)
Só funciona no período noturno. Cobram R$20,00 por mês dos estudantes. Todos os 22 professores são voluntários. Começaram com 80 e atualmente, estão com 30 alunos. Neste mês, dos 30 só 4 pagaram.
Foram expulsos, em 2003, da escola onde estavam. Procuraram e acharam abertura na Universidade Pública, tendo se estabelecido numa escola em Barão Geraldo.
A evasão dos estudantes é uma preocupação forte e a proposta pedagógica já foi repensada diversas vezes por conta disso. Alguns fatores responsáveis pela evasão, problemas característicos do público popular, como o trabalho, o horário, e o dinheiro da condução, não são passíveis da intervenção do cursinho.
“O desafio é muito grande e não é possível colocar o peso dessa responsabilidade só nos estudantes”. Com esse pensamento buscaram repensar a proposta pedagógica e partiram direto para a experiência com Educação Popular, tentando juntar a proposta técnica e política.
“As pessoas chegam e querem passar no vestibular, não podemos esquecer disso. Para muitos é difícil entender que talvez seja preciso 2 ou 3 anos para conseguirem entrar na Universidade. Muitos desistem no caminho”.
Outra dificuldade que enfrentam é a heterogeneidade muito grande do público. “Como trabalhar com o aluno que quer conteúdo?” “E o que não sabe somar? A questão não é ser burro ou não, mas, sim estar ou não tecnicamente preparado para a prova”.
Processo Seletivo: Realizam uma prova básica com questões simples de conteúdo fundamental (lógica e operações básicas). Formam duas salas. Uma um pouco menos defasada que a outra. As aulas são diferentes, não só no ritmo, mas também no conteúdo. Também realizam um mês para tratar de assuntos básicos e preparam os estudantes para trabalhar os conteúdos do vestibular.
Problemas: Falta de autonomia dos estudantes. Cada um vai encontrando a sua forma de aprender, que inclui ler e escrever bem.
Redação: De 15 em 15 dias eles fazem uma simulação da redação do vestibular.
A maioria dos estudantes não tem tempo para estudar fora. A proposta é trabalhar bem em sala de aula, e tentar não deixar para o plantão de dúvidas.
Para o funcionamento dessa proposta é fundamental ter gente que se reúna para pensar isso dentro do projeto.
Percebem que a evasão diminuiu muito com essa proposta.
Material: Estão utilizando o Malungo.
Evasão dos professores também é uma dificuldade. Buscam pessoas que tem interesse pelo desafio pedagógico. Pessoas que se interessam por essa proposta.
Ainda existe coordenação. As pessoas entram com interesse em se desenvolver e com essa proposta vão continuando.
Uma prática do Cursinho é a conversa com os estudantes.
Instituto Práxis - Franca (Wellington)
É uma ONG. Todos os coordenadores fazem parte de partidos diferentes. Possuem um vínculo com a Unesp de franca. Cobram R$ 70,00 de mensalidade. Também concorrem a editais. Fazem um esforço para que a militância não seja voluntária. Ao todo, são oferecidas 35 vagas no período matutino e noturno.
Desde o ano passado fazem um boletim de divulgação.
Material: Usam a apostila do Malungo.
Também é um ponto de Cultura e depois das eleições será também um ponto de mídia livre.
Cursinho Herbert de Souza – Campinas-SP (Baiá)
Abrem duas turmas, uma no começo do ano e a outra em maio.
Ao todo são 38 professores e 120 estudantes do pré-vestibular. Também possuem uma turma voltada para o vestibulinho do ensino técnico. Funcionam em todos os períodos. Sendo que o período matutino tem um número maior de estudantes.
No pré-vestibular a participação dos estudantes é irregular. Mudando quase a turma toda de uma semana para a outra. Já no pré-técnico, a participação é mais regular, muito por conta da pressão dos pais. Isso acaba gerando um problema que é segurar a galera sem vontade.
Sofrem com o comprometimento e com a evasão dos professores. Os estudantes já ficaram duas semanas sem aulas de Matemática.
Uma preocupação é em relação à participação dos estudantes. Como incentivá-los a participar do projeto? E, como eles podem participar?
No histórico do Cursinho contaram com a ajuda dos estudantes para construir o prédio. A gestão do projeto é feita por ex-alunos. Os estudantes são os responsáveis legais do projeto e o grupo de decisão é de ex-alunos.
Relação com a comunidade: Fazem parte da comunidade e estão inseridos dentro dela. Conhecem as famílias. “Muitos estudantes são gente da sua rua”.
O coletivo dos ex-alunos é grande. Eles ajudam nas reformas, nos processos seletivos, na divulgação (entregando panfletos, lamb lambs).
Champanhat (Franca) – (Leo)
Vieram para esse encontro com o dinheiro do pedágio que os estudantes fizeram.
É custeado pela prefeitura de Franca desde 2007. Um vereador viu o sucesso do Cursinho da Unesp e quis montar algo parecido. Tem caráter popular e é gratuito. Oferecem 100 vagas e contam com mais de 500 inscritos.
Foi montado por algumas pessoas que trabalharam no cursinho da Unesp. Muito se perdeu desse primeiro grupo, mas avaliam como importante à possibilidade de trabalhar realizando aquilo que acreditam, que gostam.
Infelizmente, muitos professores estão no projeto para receber a bolsa de estágio. A maioria dos trabalhadores são estagiários, só podendo ficar 2 anos no projeto. Essa grande rotatividade também traz muitos prejuízos para o Cursinho.
Nos dois primeiros anos de existência sofreram muito com evasão dos estudantes, que se deu, fundamentalmente, por conta do dinheiro gasto com transporte e alimentação.
Desde 2008, conseguiram uma merenda para os estudantes. Todos os dias têm suco, pão e margarina e os estudantes se organizam para complementar a merenda.
Utilizam o material do Cursinho da Poli.
Cursinho do Grêmio da Poli (São Paulo)- (Giba)
O Cursinho da Poli surge na década de 40 e dele surgem os cursinhos Anglo, Objetivo, Poliedro. E, o próprio Cursinho da Poli.
Em 2006 foi refundado o Cursinho do Grêmio da Poli. Começou com voluntariado. Os professores de exatas recebiam um “vale cantina” e os professores de humanas recebiam um “vale transporte”.
Atualmente, os professores recebem em torno de 15,00 reais.
Dos 160 estudantes inscritos, 40 foram aprovados em Universidades Públicas.
O grêmio do Cursinho da Poli é milionário, recebe dinheiro dos ex-alunos que são gerações de governadores, de candidatos. Mas, com essa gestão do Grêmio o Cursinho tem encontrado muitas dificuldades. Apesar do autoritarismo da gestão, o grupo de professores que se formou tem um coletivo muito forte.
E, mesmo sem saber se vão continuar a dar aula, esse grupo que se formou pretende continuar com a proposta de uma educação popular.
Núcleo de Consciência Negra (Giba)
Tem cerca de 23 anos
Também sofreu com a Luta da Universidade contra os cursinhos pagos dentro da USP.
Possuem um barracão com oito salas de aulas.
Atualmente, esta em fase de reestruturação . Estão recuperando as histórias do núcleo e montando um dossiê sobre a Consciência Negra. Na tentativa de recuperar a participação no Movimento Negro.
Também estão articulando um encontro para o Dia de Consciência Negra.
Contam com curso de idiomas
Cursinho Pré-Universitário da Psico (Letícia)
Oferecem duas turmas: Extensivo (10 meses) e Expansivo (turma de um ano e meio). Não são favoráveis ao voluntariado. Todos os membros do projeto recebem 4,15 por hora trabalhada. Funcionam em Autogestão, não tendo uma hierarquia definida pela coordenação. A coordenação é um dos cinco setores (administração, psicólogos, professores, coordenação e estudantes) que desenvolvem trabalhos dentro do Cursinho. Ao todo, possui 70 funcionários e cerca de 250 estudantes.
Oferece serviços de Psicologia como o Plantão Psicológico, o Projeto de Orientação Profissional e de Estudos (POPE) e o Elaborar, que é um laboratório de redação organizado por psicólogos que discutem a dificuldade de escrever.
Tem um espaço chamado ARENA, que ocupa uma aula na semana e tem o objetivo de discutir questões mais amplas como Educação, Política, Loucura, Sistema Prisional e outros temas que colaboram para a formação pré-universitária dos estudantes.
Contam com uma Semana Zero em que são apresentadas as propostas do Cursinho e os estudantes decidem se querem fazer parte do projeto.
Neste ano tiveram uma experiência diferente na turma do Expansivo. Seis semanas fizeram parte do Bloco Essencial, que é uma preparação antes de começar com a apostila. Dentro desse bloco, um grupo de professores desenvolveu um projeto chamado Habilidades e Competências. Neste projeto, as aulas foram em duplas e os professores buscaram desenvolver as habilidades e competências necessárias para a realização das provas, focando menos em conteúdo e mais no processo de ensino-aprendizagem. Os estudantes tiveram um acompanhamento a partir dos simulados semanais que eram feitos e os professores puderam acompanhá-los. A maioria das aulas foi focada na resolução de exercícios do ENEM – modelo antigo.
Atualmente, estão numa fase de transição de material. Do ético (Saraiva) para o Malungo.
Propostas:
Organizar o I Fórum Estadual dos Cursinhos Populares, em Campinas, em julho de 2011 (9 e 10 de julho). Público: voltado para estudantes e trabalhadores de Cursinhos Populares.
Organizar o 8º Fórum dos Cursinhos de Ribeirão e Região, em Campinas, em julho de 2011.
Criar um fundo de caixa para a organização do Encontro.
Próxima Reunião: 11 e 12 de dezembro, em Ribeirão Preto.
Favorecer o reconhecimento da educação pública, gratuita e de qualidade como um direito inalienável de todos os cidadãos, lutando, portanto, pelo fim da necessidade dos cursinhos;
Resgatar os processos históricos, sociais e políticos que produziram o atual sucateamento do ensino público, reconhecendo o papel estrutural das políticas públicas educacionais;
Buscar não só a entrada, mas também a permanência de estudantes de baixa-renda na Universidade, lutando pela ampliação de vagas nas universidades, em especial os noturnos, mais bolsas-trabalho e alimentação, mais vagas nos conjuntos residenciais universitários, entre outros;
Priorizar a participação efetiva dos estudantes dos cursinhos alternativos e comunitários nas discussões e lutas do Fórum, trabalhando em conjunto para a apropriação dessas conquistas como fruto de muitos debates e reivindicações.
Entendemos que todos têm direito à Educação superior, pública, gratuita e de qualidade. Entretanto, sabemos que os estudantes de baixa renda, em geral, vêm tendo uma dificuldade muito maior para conquistar esse direito, graças às condições de vida que lhes vem sendo oferecidas como um todo, especialmente em relação à Educação.
Mesa de Abertura:
Universidade - Acesso e Permanência
Sábado
Paulo Búfalo (ex-candidato a Governador de São Paulo pelo PSOL)
Prof. Dr. Amorim ( Prof. do Departamento de Engenharia Unicamp
Prof. Dr. Vicente Rodriguez (Coordenador do Departamento de Ciências Sociais na Unicamp)
Domingo
Prof. Dr.Mauricio Kleinke (Coordenador da Comissão para o Vestibular da Unicamp)
Câmara Temática 2- Estratégias Pedagógicas Diferenciadas e Espaços de Trocas
Ementa: Nesta temática debateremos alternativas pedagógicas que buscam sair do padrão da relação educador-educando (e/ou professor-aluno) em sala de aula e dos problemas da educação bancária e que almejam pôr em prática a interdisciplinaridade, a valorização da cultura e do conhecimento dos educandos, a contextualização dos conteúdos, a utilização de recursos artísticos e tecnológicos, etc.
Eixo 2 - Tecnologia
Câmara Temática 3 - Recursos Educacionais Abertos e Softwre Livre: liberdade e a criatividade de produção.
Eixo 4 - Política
Câmara Temática 6 - Redução dos estudantes da Escola Pública na Universidade Pública e a precariedade da assistência estudantil.
Câmara Temática 7 - Sistemas Prisionais
Este espaço propiciará a reflexão a respeito do sistema prisionais em sua contribuição para a manutenção da ordem social, sendo uma instituição que justifica e estrutura o retrato da desigualdade social.
Painel constituinte do quadro social em relação a outras instituições, como educação, saúde, trabalho. De modo geral este espaço se propõe a fazer uma critica sobre a realidade social em seu viés do sistema prisional.
VIVÊNCIA CULTURAL: O Jongo Dito Ribeiro na Fazenda Rozeira.
OBJETIVO
O Encontro dos Cursinhos Populares, Alternativos e Comunitários é um evento que congregará educandos, docentes, coodenadores, articuladores e pesquisadores. Trata-se de um espaço de interlocução que tem como alguns de seus princípios e objetivos os seguintes tópicos:
Resgatar os processos históricos, sociais e políticos que produziram o atual sucateamento do ensino público, reconhecendo o papel estrutural das políticas públicas educacionais;
Buscar não só a entrada, mas também a permanência de estudantes de baixa-renda na Universidade, lutando pela ampliação de vagas nas universidades, em especial os noturnos, mais bolsas-trabalho e alimentação, mais vagas nos conjuntos residenciais universitários, entre outros;
Favorecer o reconhecimento dos cursinhos populares, alternativos e comunitários como experiências educativas capaz de instigar a elaboração e implementação de estratégias pedagógicas diferenciadas;
Entendemos que todos têm direito à Educação superior, pública, gratuita e de qualidade. Entretanto, sabemos que os estudantes de baixa renda, em geral, vêm tendo uma dificuldade muito maior para conquistar esse direito, graças às condições de vida que lhes vem sendo oferecidas como um todo, especialmente em relação à Educação.
Mesa de Abertura:
Universidade - Acesso e Permanência
Sábado
Paulo Búfalo (ex-candidato a Governador de São Paulo pelo PSOL)
Prof. Dr. Amorim ( Prof. do Departamento de Engenharia Unicamp
Prof. Dr. Vicente Rodriguez (Coordenador do Departamento de Ciências Sociais na Unicamp)
Domingo
Prof. Dr.Mauricio Kleinke (Coordenador da Comissão para o Vestibular da Unicamp)
Eixos Temáticos
Eixo 1 - Pedagogia
Câmara Temática 1 - Projeto Político-Pedagógico
Ementa: Esta temática busca discutir, formar e popularizar a prática de construir anualmente um planejamento pedagógico, cultural, político e administrativo como instrumentos de construção coletiva, horizontal e democrática dentro dos espaços populares de educação. Para tanto, os mediadores da câmara refletirão suas propostas procurando focar em exemplos, seus problemas e soluções.
Câmara Temática 2- Estratégias Pedagógicas Diferenciadas e Espaços de Trocas
Ementa: Nesta temática debateremos alternativas pedagógicas que buscam sair do padrão da relação educador-educando (e/ou professor-aluno) em sala de aula e dos problemas da educação bancária e que almejam pôr em prática a interdisciplinaridade, a valorização da cultura e do conhecimento dos educandos, a contextualização dos conteúdos, a utilização de recursos artísticos e tecnológicos, etc.
Buscaremos relatar e trocar experiências dos diversos projetos participantes em suas atuações, sempre fomentando a participação e opinião dos estudantes e procurando socializar blogs educativos e materiais digitais educativos, simulados, vídeos, software´s educativos, programa de gestão para Cursinhos Populares.
Eixo 2 - Tecnologia
Câmara Temática 3 - Recursos Educacionais Abertos e Softwre Livre: liberdade e a criatividade de produção.
Ementa: Para incentivar práticas de colaboração, participação e compartilhamento. Para aproveitar melhor os recursos públicos investidos em material didático. Para incentivar que educadores e estudantes sejam reconhecidos como autores. Para melhorar o conteúdo que já existe. Para uma educação de qualidade. Para incentivar a produção de conteúdos locais e contextualizados. Para melhorar o uso dos impostos pagos por todos. Para permitir o acesso à educação a quem está na escola e a quem não está.
Eixo 3 - Jurisprudência
Câmara Temática 4 - Aspectos Jurídicos da institucionalização
Frequentemente o Cursinho Popular depara-se com os dilemas da estruturação jurídica a fim de atingir suas demandas no que concerne ao acesso às políticas públicas promovidas pelo Estado em suas várias instâncias, editais e programas de instituições privadas, empresas estatais ou organizações do terceiro setor. Esta temática procura subsidiar esta discussão demonstrando as principais formas de estruturas jurídica e suas vantagens e desvantagens e, indo além, também possíveis maneiras de intervenção frente ao Estado em nossas diversas bandeiras de luta política - como transporte, assistência estudantil e melhores condições de ensino.
Eixo 4 - Política
Ementa: Análise sobre as diferentes formas de relação entre os cursinhos populares e suas comunidades, abordando exemplos existentes de alguns projetos, experiências positivas e negativas e possibilidades. além disso, discutir sob o ângulo do estudante: suas impressões, perspectiva e, realidade, englobando a análise do perfil dos estudantes de cursinho popular em suas lutas cotidianas.
Câmara Temática 6 - Redução dos estudantes da Escola Pública na Universidade Pública e a precariedade da assistência estudantil.
Ementa: Na última década a porcentagem de estudantes de escolas públicas que ingressaram nas universidades públicas estaduais ou se manteve constante, ou, como no caso da Unesp, reduziu-se acentuadamente. Fica então a questão presente para todo cursinho popular de como fazer com que seja possível um acesso maior de estudantes de escola públicas às universidades. Isto leva ao questionamento tanto do ensino básico, bem como da própria estrutura do vestibular.
Câmara Temática 7 - Sistemas Prisionais
Este espaço propiciará a reflexão a respeito do sistema prisionais em sua contribuição para a manutenção da ordem social, sendo uma instituição que justifica e estrutura o retrato da desigualdade social.
Painel constituinte do quadro social em relação a outras instituições, como educação, saúde, trabalho. De modo geral este espaço se propõe a fazer uma critica sobre a realidade social em seu viés do sistema prisional.
VIVÊNCIA CULTURAL: O Jongo Dito Ribeiro na Fazenda Rozeira.
Cultura popular é a cultura do povo. É o resultado de uma interação contínua entre pessoas de determinadas regiões. Nasceu da adaptação do homem ao ambiente onde vive e abrange inúmeras áreas de conhecimento: crenças, artes, moral, linguagem, ideias, hábitos, tradições, usos e costumes, artesanato, folclore, etc. Pode ter várias origens, já que uma comunidade pode ser composta por pessoas de vários territórios que compartilham a cultura de sua nação formando uma nova, e também abrange todas as classes sociais.
No entanto o acesso a diversidade cultural sofre restrição na medida em que os veículos de propagação da cultura, assim como do conhecimento, não são livres. Recebem filtros baseado em critérios segundo os interesses dos grupos sociais dominantes.
Um evento que está articulado em torno da destituição do “estado das coisas como estão”, não poderia deixar de pensar em uma vivência cultural que não fosse a experiência do novo, mesmo quando este novo é, na verdade, o ancestral do Samba que, diga-se de passagem, já não é tão moço assim. Estamos falando da Comunidade de Jongo “Dito Ribeiro” situados no espaço da Fazenda Rozeira, um casarão do séc. XVIII preservado mediante mobilizações dos movimentos sociais de campinas.
Um evento que está articulado em torno da destituição do “estado das coisas como estão”, não poderia deixar de pensar em uma vivência cultural que não fosse a experiência do novo, mesmo quando este novo é, na verdade, o ancestral do Samba que, diga-se de passagem, já não é tão moço assim. Estamos falando da Comunidade de Jongo “Dito Ribeiro” situados no espaço da Fazenda Rozeira, um casarão do séc. XVIII preservado mediante mobilizações dos movimentos sociais de campinas.
A Comunidade Jongo Dito Ribeiro tem como missão reconstituir a cultura ancestral do jongo nos mais diversos espaços, para todas as pessoas de diferentes credos, etnias e idades, priorizando as comunidades e grupos que atuam no universo da cultura afro brasileira. Nosso Objetivo é reescrever e escrever a história do jongo em Campinas/SP de modo a possibilitar que a manifestação cultural seja expandida e respeitada nas suas mais variadas formas, utilizando como elementos para atingir esse resultado: a descontração, alegria, afeto, boas energias, paciência com o momento individual de cada um, melhoria da auto-estima, mudança do indivíduo de dentro para fora, autonomia e a preservação de nosso toque, canto e dança de jongo praticada em nossa comunidade.
EM VIRTUDE DA EXTRAPOLAÇÃO DO EVENTO, EM RELAÇÃO AO QUE SE HAVIA INICIALMENTE PROJETADO, PEDIMOS SOLIDARIAMENTE QUE CADA PARTICIPANTE TRAGA:
A organização do evento recolherá R$10,00 de cada participante para custear o evento. O pagamento deve ser feito na hora.
INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 18HS DE 19/08
- Uma camiseta de participante cada algodão nova ou usada, que contraste bem com tinta preta, para que possamos silkar (imprimir) a arte do evento
- Que cada participante ou grupo contribua com os mantimentos para as refeições trazendo para o evento 150g de arroz e 80g de feijão e, podendo, uma caixinha de leite, bolachas e biscoitos que possam ser coletivizados.
- Não esquecer colchonetes, toalhas e objetos de higiene pessoal.
A organização do evento recolherá R$10,00 de cada participante para custear o evento. O pagamento deve ser feito na hora.